Estes argumentos para justificar a CENSURA e CERCEAR a liberdade de expressão e de acesso à cultura e ao conhecimento não fazem ponta de sentido nenhum. Ainda para mais quando se trata de defender indústrias de nações inimigas (EUA)...! Porque carga de água é que as autoridades andam a defender o direito de grandes conglomerados multimédia sediados numa nação que está a travar uma guerra comercial com a UE a extrair rendas e licenças dos cidadãos europeus? Bahhh!
"De fora não se nota, mas dentro da Inspeção Geral de Atividades Culturais (IGAC) há uma a caça à pirataria em curso. Em 2024, a entidade fiscalizadora recebeu 800 denúncias para remoção ou bloqueio de sites e links, com o objetivo de travar a distribuição cópias ilegais em Portugal. Das denúncias resultou o bloqueio de 660 endereços que dão acesso a filmes, jogos, transmissões em direto de futebol e outros desportos, música, jornais ou livros.
Faria sentido pensar que o problema ficaria resolvido, mas 2025 ainda não chegou a meio, e as 313 denúncias já registadas confirmam que a luta contra a cópia ilegal não deverá parar tão depressa, apesar de ter garantido o bloqueio de 71% dos casos reportados. Na associação Fevip, que representa distribuidores e produtores de vídeos e videojogos, fala-se em perdas anuais de 200 milhões de euros. O número fica abaixo das perdas anuais de 250 milhões de euros estimadas pela associação de operadores de telecomunicações Apritel, mas ambas entidades não escondem que têm o objetivo comum de avançar com algo mais efetivo.
“A tecnologia só vai conseguir resolver este problema se começar a identificar quem consome pirataria e avisar que, se continuar a fazer o mesmo um determinado número de vezes, arrisca-se a pagar uma multa. Consumir conteúdos piratas é comparável ao recetador que compra coisas roubadas”, defende António Paulo Santos, diretor-geral da FEVIP. "
